
Na melancolia de teus olhos
Eu sinto a noite se enclinar
E ouço as cantigas
Do mar.
Nos frios espaços de teus braços
Eu me perco em carícias de água
E durmo escutando em vão
O silêncio.
E anseio em teu misterioso seio
Na atonia das ondas redondas.
Náufrago entregue ao fluxo forte
Na morte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário